... foi passado a beber litradas (na conversão americana, galonadas) de sumo de laranja (bio); a roer pedaços de pão e maçã, enquanto tentava (com uma pontinha de ansiedade, confesso) arranjar resultados dignos de figurarem num e-mail para o big boss. Só para descobrir, às 9 da noite que tinha uma base de dados com 40.000 entradas a mais, sem saber bem como.
Claro que desisti e fui à festa dos estudantes graduados, digo, grad students. Já lá estavam os outros tugas. Além disso, era perto da minha casa e portanto fui a pé, por avenidas suburbanas atipicamente bonitas. Estava um nevoeiro miudinho, e havia pirilampos a piscar no ar.
A festa em si foi breve. Conheci umas quantas pessoas, queimei umas faíscas e dei-me por satisfeita, vim para casa, já tinha espairecido o suficiente.
E foi isto o meu feriado. Não, não vou fazer grandes considerações sobre a maneira de viver o feriado à americana. De facto, não falei com ninguém sobre isso (e só agora me lembro que podia ter dado um bom tema de conversa).
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2 comentários:
A primeira frase prometia, mas a parte do "sumo de laranja (bio)" foi algo anti-climática :P
É triste que o teu feriado tenha sucked, mas por outras descrições tuas já deu para concluir que os americanos têm uma ou duas coisinhas a aprender com os portugueses sobre how to have a good time!
Tenta iluminá-los com a nossa sabedoria cultural, adquirida ao longo dos séculos com tanto suor e lágrimas. Compreende que eles são uma Nação sem história, e que poderiam beneficiar das luzes de uma civilização superior.
Mas claro, condescendendo e continuando a praticar a tolerância de que falavas num post anterior. Não vale a pena discriminá-los só por serem americanos (e terem eleito o Bush). Coitados!
Ah! Esqueci-me de contar que na tal festa do 4 de Julho assou-se um porco, que eles depois trincharam e comeram avidamente. Já estou tão vegetariana que que a carcaça do porco me fez alguma impressão mas enfim... Isto tudo para dizer que o Alex (que viu o assamento do porco) acha q a tecnologia deles, se bem que engenhosa, não chega aos pés da da avozinha dele do Norte... Nações inferiores são assim.
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