Não sei se aí na Europa chega a onda de admiração pelos Obamas.
Aqui na América são a nova paixão do povo. Apaixonados, belos, charmosos, pais de família e líderes do "free-world" têm o mundo a seus pés.
Nas revistas do supermercado, os Obamas suplantaram tudo e todos. Coitada da Paris e da Britney. Ninguém fala já de canções e escandaleiras. Agora, o que toda a gente quer saber é o que os Obama comem e quantos beijinhos dão antes de deitar. Muito mais importante do que isso, quando é que vem o novo puppy para a Casa Branca. Simultaneamente, a Michelle está a tornar-se um novo fashion icon e apareceu na Vogue com um vestido rosa.
Por outro lado, a emulação dos líderes traz novos paradigmas para o espaço público. Antes do Obama, via zero negros a fazerem publicidade. Agora eles estão em tudo o que é champô. Yes, black is the new white.
Parte não é responsabilidade deles. Neste momento, está toda a gente excitada com política aqui pela américa. Ele é o budget, ele é a vontade do obama de fazer amigos com os republicanos, ele é fechar Guantánamo (e deportar os pobres coitados para a europa), ele é os problemas com impostos dos secretários (ministros), eu sei lá, tudo é notícia. O que o povo quer é a crise atrás das costas, e saber o que fazem os líderes nestes tempos de aflição. Mais do que isso, os Obama vendem porque, apaixonados, belos e novos, são a imagem de uma mensagem de esperança e nova vitalidade. No espaço da incerteza e da falência de bancos, toda a gente quer acreditar que tudo é possível.
Mas também nem tudo é rosas. Já vi muitos editoriais liberais surpreendidos com a liderança Obama. Um era do NYT sobre a manutenção do segredo de estado nalguns presos de Guantanamo. Muitos estão no WSJ, onde o Karl Rove escreve.
A ver no que isto dá.
Yes, we can.
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1 comentário:
Não comentei este texto antes apenas porque não tinha nada de relevante para dizer, não é porque não queira ler mais :p.
Toca a dar-nos notícias! ;)
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